Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Salvador; s.n; 2009. 118 p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-540670

ABSTRACT

As manifestações clínicas associadas à doença falciforme (DF) são heterogêneas, sendo caracterizadas por hemólise, inflamação crônica e crises vaso-oclusivas e dolorosas. O objetivo desse estudo foi investigar biomarcadores na DF, identificando moléculas associadas a hemólise, inflamação, ao metabolismo hepático, renal e lipídico em pacientes provenientes do estado da Bahia. Desta forma, foi desenvolvido um estudo de corte transversal envolvendo 152 pacientes com DF em estado estável da doença, sendo também incluídos 132 indivíduos saudáveis pareados por idade e sexo. A mutação 463G no gene da MPO foi investigada por PCR-RFLP. As análises hematológicas foram realizadas em contador automatizado, o perfil de hemoglobina foi confirmado por cromatografia líquida de alto desempenho e as dosagens bioquímicas como os lipídios (triglicerídeos, colesterol total, colesterol HDL, colesterol LDL e colesterol VLDL), transaminases (AST e ALT), marcadores renais (uréia e creatinina) e associados à inflamação e infecção (PCRe, AIAT e ASLO) foram investigados por quiomioluminescência. No total de pacientes incluídos no estudo 67,5 por cento (103/152) eram SS, 31,5 por cento (48/152) SC e 0,7 por cento (01) SD. A comparação das médias dos marcadores investigados entre pacientes e controles identificou diferenças estatísticas na maioria dos parâmetros, com exceção dos níveis de creatinina e proteínas totais e frações. A investigação de moduladores clássicos, como a Hb F, reticulócitos e leucócitos e sua associação com marcadores de hemólise, hepáticos, lipídicos e renal demonstrou associação principalmente entre reticulócitos e leucócitos e hemólise, metabolismo hepático, contagem de plaquetas, monócitos e neutrófilos, destacando a associação inversa dos leucócitos com colesterol HDL (r= -0,198,p=0,015). Destaca-se também a correlação negativa entre o colesterol HDL e a contagem de reticulócitos e marcadores de inflamação (PCRe e AIAT). De maneira inversa, a LDH demonstrou associação direta com os marcadores de hemólise, contagem de leucócitos e plaquetas, concentração de Hb S e F e AIAT e inversa com níveis de colesterol HDL. Ao serem comparados grupos de pacientes com colesterol HDL diminuído e normais e dados clínicos, observou-se que os pacientes com níveis diminuídos de colesterol HDL apresentarem risco maior para o desenvolvimento de pneumonias (OR=2,42, p=0,033), alterações cardíacas (OR=2,88, p=O,025) e fizeram uso de hemoderivados (OR=2,52,p=0,025). A análise da mutação -463G da MPO revelou que os indivíduos com o alelo mutante apresentaram valores elevados de LDH, ferro sérico, bilirrubinas total e indireta. Os indivíduos com DF e litíase biliar apresentaram níveis elevados de colesterol total, colesterol VLDL e triglicerídeos (p<0,05). Nesse estudo investigou-se associações entre alguns biomarcadores e sua possível utilização como moduladores clínicos na DF, sendo que o colesterol HDL apresentou correlação inversa a marcadores de gravidade clínica na DF como hemólise, comprometimento hepático, renal e inflamatório. De acordo com os resultados obtidos, as lipoproteínas podem ter papel importante no acompanhamento da evolução clínica de pacientes com DF, onde destacamos o papel do colesterol HDL, que em níveis normais pode ser considerado como marcador de bom prognóstico clínico e que pode ser utilizado, rotineiramente, no acompanhamento periódico do paciente. Estudos adicionais devem ser conduzidos com o objetivo de esclarecer os possíveis mecanismos pelos quais os marcadores bioquímicos sugeridos interferem na modulação das manifestações clínicas presentes na doença falciforme, bem como os efeitos prováveis em indivíduos em idade adulta.


Subject(s)
Humans , Anemia, Sickle Cell/complications , Cross-Sectional Studies , Hemoglobins/analysis , Biomarkers/analysis , Prognosis , Risk Factors
2.
Genet. mol. biol ; 31(3): 621-625, 2008. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-490045

ABSTRACT

Beta S-globin gene (âS-globin) haplotypes, markers for severe sickle cell anemia (SCA), and the alpha-thalassemia 2 gene 3.7 kb deletion (-á2(3.7 kb) thal) along with demographic and clinical data were investigated in SCA outpatients (n = 125, 63 female and 62 male) in the Brazilian state of Bahia, which has a high prevalence SCA. PCR-RFLP showed that the Central African Republic/Benin (CAR/BEN, 51.2 percent) haplotype was most frequent, followed by the Benin/Benin (Ben/Ben, 28.8 percent). At least one CAR haplotype was present in every outpatient with a history of cerebrovascular accident. The Cameroon (Cam), Senegal (Sen) and Arab-India haplotypes occurred in small numbers, as did atypical haplotypes. Fetal hemoglobin (HbF, percent) was unevenly distributed. Compared to those > 18 y, those aged < 18 y had had fewer erythrocyte transfusions and high HbF levels (12.3 percent ± 7.01 to 7.9 percent ± 4.36) but a higher frequency of spleen sequestration and pneumonia. Compared with normal á - genes carriers values, the outpatients with -á2(3.7 kb) thal (determined by PCR analysis) had significantly higher mean hemoglobin concentration (Hb) (8.3 ± 1.34 g/dL, p = 0.018) and packed cell volume (PCV = 27.1 percent ± 4.26, p = 0.019) but low mean corpuscular volume (MCV = 86.1 fL = 10-15 L ± 9.56, p = 0.0004) and mean corpuscular hemoglobin (MCH = 26.6 percent ± 4.60, p = 0.039).

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL